POÉTICA ANCESTRAL é uma pesquisa que traz imagens poéticas do início da humanidade. Arquétipos, símbolos, linguagem e história se confundem numa obra que retrata a essência da arte ancestral e sua relação com a comunicação e a arte moderna.

“A insatisfação e a inquietude impulsionaram minha verve artística para a busca de uma identidade estética genuinamente brasileira”, declara Naum Bandeira.

A arte rupestre foi o primeiro exemplo que o Homem legou para a posteridade, mostrando que ele sabia sintetizar a sua capacidade de abstração e registrar sua criatividade. O termo “registro rupestre”, definição que tenta substituir, entre os arqueólogos, a consagrada expressão “arte rupestre”, pretende liberar da conotação estética algo que, seguramente, é a primeira manifestação artística do homem, ao menos em grandes áreas geográficas onde a arte móvel em pedra e osso não aparece anteriormente às gravuras e pinturas rupestres.
Elas são o nosso ponto de partida para o que veio a ser o arcabouço da arte brasileira nos atuais dias. Isto é, se hoje o Brasil tem uma extraordinária trajetória das artes plásticas e visuais é seguramente devido ao fato de se ter muito bem enraizados os seus pilares estéticos.

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